Uma língua solta, falante dentro da cavidade bucal, não se cansa de expelir palavras
soltas ao vento.
Venenos sangrentos que fazem mal à alma e fere,
e por onde passa é ingrata, inerte,
adverte
com criticas soltas e palavras duras.
Palavras que não cessam, não regressam, insistem em desafiar, julgar reduzindo a nada com palavras, sem
gestos, investindo
em lábias insignificantes, intolerantes, com
o que você chamas de conversas perversas
Palavras soltas, desconexas, tão soltas servem apenas para regredir, diminuir ou sucumbir.
Mas as palavras faladas, moduladas, coesas servem
para contribuir, instruir, invadir as ideias numa consonância
entusiasmante que
num compasso frenético vão surgindo instintivamente agora não mais soltas, mas, envoltas, desenvoltas.
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