Eu tenho vento nas ventras, com ele me fio, me guio, arrepio, fortaleco, floresco e me preparo para o combate.
O vento que me toma, é o vento da superação que vem acalentar, renovar e persistir nas escolhas da vida.
Vento, vem ventar sobre os meus pés, vem sooar o canto da liberdade, vem ventar meu íntimo, me levar aonde tú queres e me fazer suspirar.
Sou tua, vento, que faz revoar meu ventre, provoca redemoinho em mim, trazendo as recordações da amarga, doída trajetória, eleva-me ao topo só para dizer quem sou.
Vento sou tua, é necessário ventar sobre mim e fazer revolução na ventania que abriga no meu ser e que por ora ainda dorme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário